segunda-feira, 22 de março de 2010

O terceiro dia de outono

Entre o avesso e o direito, uma metade sem par e sua fundura oca.

Era algo tão imperceptível que ninguém notou.

Não há mais nada lá.

Um.

Ops. Desejo de alguma coisa sem-nome.

Quem? esse sem-nome.

Me leva?

Aonde quero ir?

lugar onde...

Persigo faminto e sem nunca.

É para isso que estou?

(onde, onde estás?)

na ausência a única possibilidade de presença.

A minha? Onde não estou?

Aqui, a todo instante não estando mais

em mim.

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