terça-feira, 21 de junho de 2011

20.06.2011 4h41min a.m.

Atraídos por esse Nada,
para esse Nada.
Catapultados para este Nada.
Um nada sem enigma,
sem avesso, sem
sobrenome e sobretudo
Sem fronteira.
Nada deles.
Reticentes. Nada
nem
coisa pouca ou
miúda.
Um quase nada
Quase branco
Desmanchado
ando ou endo
zão zulhas Petriféricas
Oriundas.
Queixume Giz

Passar breu na ponta dos pés
para dançar sem cair?

Feet on the ground.
She says so.
weird names

Atravessando a carne,
devagar. Nmnmm
Nem Nada não
Estamos imersos ilhados
alheios
Em nada
não
nem.

Nadificados.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Equação: Leminski + ACC

sumir num(a) nau(frágil) clan des tino

sexta-feira, 10 de junho de 2011

(Meu amor)

A palavra é sempre a palavra.
O teu corpo quieto no escuro não cabe
na curva da escritura. Ainda que feito todo de palavras conhecidas e
desconhecidas de mim. E onde dormem, dentro do corpo e do teu sono, a distância irremediável da letra e do corpo, a distância medida ou desmedida entre eu e você.
Coberta de uma poeira de ausência, o pó da morte que te distrai nas letras, espécie de sorriso ambíguo, feito Monalisa obscura; Esse canto mortífero, onde te derramas meu amor. É tudo o que me levou até você. E tudo que me torna uma cratera, hecatombe, onde tudo não.
Onde a gravidade é gravidade.
E o meu amor se ofusca de nada.