Tarefa cumprida: sossegados, os ímpetos de fogo, de queimar tudo, até o último espaço livre. Era um novo habitar, novo caminho que hoje começava. Sabia que tinha os olhos nas estrelas avermelhadas do céu. Aquelas partidas há muito tempo, e que delas só restava o brilho lento da luz que demorava tanto, pois de tão longe vinha, que chegando aos nossos olhos, o que se vê é a memória de uma estrela. Vemos sua morte já apagada do outro lado daquela luz. Então, com a morte brilhando em vermelho-alaranjado amava também o que não tinha forma alguma na distância, o desconhecido absoluto do futuro, onde apenas lampejos de desejos tão vagarosos se formando com os restos do mundo.
Hoje, um ponto vácuo latindo no universo, poeira estelar vagando em não-matérias anônimas, que hão de vir. Espero.
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