Na moldura
ela não sabe o que
virá
Na mancha
um risco coagula
o intempestivo
um sopro
Ela quer aguar os traços
Trapos do que foi amor
nesga de desaparecimentos
Sobre a linha turva do poema
poema-mancha
uma aguadura
É sempre estar
Escombro sobre
outro um sobre o
outro
Você vai aguar até o
traço evoluir do silêncio
seco
Espero secar a água para traçar silêncios
Saturar a cor de cor
Quantas camadas suporta a linha
aguada no papel fino?
Quando aguar não for mais possível
Rasgar?
Experimento teu limite papel
Tecer a pele da brancura
da tua arte só limite do que é arte
Tecer na pele a própria brancura
teu trabalho é lindo...
ResponderExcluirObrigada linda
ResponderExcluiraprecio muito tua opinião porque...
simplesmente AMO o teu trabalho;