O dia. E seu s(oco).
Invagina por dentro costuras de um.
É tomado por iiiis.
Quer beber o poço inteiro, quer se atirar no poço quer se tornar o poço.
Uma gota de nanquim vermelho escorre pela superfície de um papel vegetal
A gota vermelha rasga a superfície transparente
Faz o papel ondular na trajetória líquida de uma queda em vertical
Mas não tem poço. Só rugosidade na transparência
e sua umidade, dividindo em dois o um.
Terminada a queda, reparo – um continuum.
[ ]
Mais tarde, agora
O sal fica mais denso, sobre as palavras em queda.
Elas testemunham, a própria incapacidade de dizer.
De desencontros sobrepostos na tarde.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
22 de novembro, 20h01min, beira do Guaiba ou, pôr do sol na Bienal
A luz que vai desaparecer no
momento presente
A luz que vai desaparecer no
momento presente
A luz que vai desaparecer no
momento presente
momento presente
A luz que vai desaparecer no
momento presente
A luz que vai desaparecer no
momento presente
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Como pode ter havido um
encontro, se nunca houve
um EU de um VOCÊ?
Ele me disse: criou-se um corpo.
UM SÓ CORPO. Quando
voltaram a ter dois corpos,
o acontecimento se perdeu.
[...]
Eu digo: nós nunca nos encontramos.
talvez, naquele acontecimento
o único sujeito existente
tenha sido o desejo.
Eu e você, instituições
diluídas, fragmentarizadas
rarefeitas.
Naquele acontecimento
um eu nunca pode
encontrar um você.
encontro, se nunca houve
um EU de um VOCÊ?
Ele me disse: criou-se um corpo.
UM SÓ CORPO. Quando
voltaram a ter dois corpos,
o acontecimento se perdeu.
[...]
Eu digo: nós nunca nos encontramos.
talvez, naquele acontecimento
o único sujeito existente
tenha sido o desejo.
Eu e você, instituições
diluídas, fragmentarizadas
rarefeitas.
Naquele acontecimento
um eu nunca pode
encontrar um você.
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