Poeta que não conhecia até ler a crítica (sempre tão especial) de Manoel Ricardo de Lima, publicada ontem - http://www.revistapessoa.com/2014/04/no-hay-nada/
“Eros Unbound”
sim, seremos amantes
solte sua voz
valvulada
durma comigo
seja meu cadáver esta noite
depois
ponha
os cílios postiços
e
desapareça
sem amor, sem paradas cardíacas
sejamos
apenas
dóceis animais empalhados
– ouça agora, revolva agora –
meu nome
é cão
– abra meu zíper –
palhas
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