segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Júbilo

Porque todo fim é um começo
e as palvras do outro como
um Rosto.
Encaixo novos perigos, sem que se possa abrir mão
do morrer que há em todo viver.

Poetas que amei
antes e depois do sopro
que cabe nas palavras

Tuas, madrugada, quando o peso é leve.
Quando recupero
infância, sorrisos,travessuras de canto de olho e
o tremor do solo a cada passo.

Estremeço.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Exposição Panorâmica - Gasômetro

Estou participando nesta exposição coletiva,
fica até dia 13/03;

Minha primeira exposição de fotografia,

Uma das seis fotos que estou expondo lá.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

sábado, 5 de fevereiro de 2011

uma escrileitura: um elogio ao amor

A língua desconhecida (BARTHES)

"O sonho:conhecer uma língua estrangeira (estranha), e, contudo, não a compreender: perceber nela a diferença, sem que essa diferença seja jamais recuperada pela sociabilidade superficial da linguagem, comunicação ou vulgaridade; conhecer, refratadas positivamente numa nova língua, as impossibilidades da nossa; aprender a sistemática do inconcebível; desfazer nosso "real" sob o efeito de outros recortes, de outra sintaxe. Descobrir posições inéditas do sujeito na enunciação, deslocar sua topologia; numa palavra, descer ao intraduzível, sentir sua sacudida sem jamais amortecer, até que em nós todo o Ocidente se abale e se vacilem os direitos da língua paterna, aquela que nos vem de nossos pais e que nos torna por nossa vez, pais e proprietários de uma cultura que, precisamente a história transforma em "natureza".

(Rolland Barthes - O Império dos Signos, pp.9-10)