Porque todo fim é um começo
e as palvras do outro como
um Rosto.
Encaixo novos perigos, sem que se possa abrir mão
do morrer que há em todo viver.
Poetas que amei
antes e depois do sopro
que cabe nas palavras
Tuas, madrugada, quando o peso é leve.
Quando recupero
infância, sorrisos,travessuras de canto de olho e
o tremor do solo a cada passo.
Estremeço.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Exposição Panorâmica - Gasômetro
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
uma escrileitura: um elogio ao amor
A língua desconhecida (BARTHES)
"O sonho:conhecer uma língua estrangeira (estranha), e, contudo, não a compreender: perceber nela a diferença, sem que essa diferença seja jamais recuperada pela sociabilidade superficial da linguagem, comunicação ou vulgaridade; conhecer, refratadas positivamente numa nova língua, as impossibilidades da nossa; aprender a sistemática do inconcebível; desfazer nosso "real" sob o efeito de outros recortes, de outra sintaxe. Descobrir posições inéditas do sujeito na enunciação, deslocar sua topologia; numa palavra, descer ao intraduzível, sentir sua sacudida sem jamais amortecer, até que em nós todo o Ocidente se abale e se vacilem os direitos da língua paterna, aquela que nos vem de nossos pais e que nos torna por nossa vez, pais e proprietários de uma cultura que, precisamente a história transforma em "natureza".
(Rolland Barthes - O Império dos Signos, pp.9-10)
"O sonho:conhecer uma língua estrangeira (estranha), e, contudo, não a compreender: perceber nela a diferença, sem que essa diferença seja jamais recuperada pela sociabilidade superficial da linguagem, comunicação ou vulgaridade; conhecer, refratadas positivamente numa nova língua, as impossibilidades da nossa; aprender a sistemática do inconcebível; desfazer nosso "real" sob o efeito de outros recortes, de outra sintaxe. Descobrir posições inéditas do sujeito na enunciação, deslocar sua topologia; numa palavra, descer ao intraduzível, sentir sua sacudida sem jamais amortecer, até que em nós todo o Ocidente se abale e se vacilem os direitos da língua paterna, aquela que nos vem de nossos pais e que nos torna por nossa vez, pais e proprietários de uma cultura que, precisamente a história transforma em "natureza".
(Rolland Barthes - O Império dos Signos, pp.9-10)
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