Escrevendo a pouco sobre a perda, em dois parágrafos, sem me dar conta, mesmo a frase completa imaginada, duas falhas de registro. Duas vezes os dedos suprimiram a palavra "há".
Toda fala é ato de fala, toda escrita se torna em ato de escrita. E para falar da dor da ausência os dedos esqueceram da palavra “há”.
Entre acontecimento e registro, algo se atualiza em letra, a cada frase. Dois atos-falhos identicos, seguidos. O que há é a ausência do haver;
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