Chocolates não derretem no café
Vídeo escapando das masmorras
Era cedo para pensar no escuro
Certo abafado, o céu da boca
Por um pequeno espasmo diagonal
A língua não encontra
A pele, uma cobra, De languidez.
MurLamúriosos Muros
Não era tarde para o sol se pôr
Não era tarde para deixá-la
ir-se(r).
Uma história nervo-tenso-calciforme
Nenhuma história: flutuam flocos de chocolate no café.
Nenhum borrão no olho perspicaz?
Sentimentos frescos por viver
Mais amarrotar (como): Amar em rota de
fuga as pÁlpebras pêras caem de ver
bo Livre ela risca palavras na boca, palavras
Na boca.
(p.s: título - contaminações de Mayana Redin, em Encontros Inapreensíveis, trabalho de conclusão de curso, Artes Visuais, julho de 2010)
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