domingo, 17 de janeiro de 2010

“Amável mas indomável

SE SABIA HOMEM POETA de uns côncavos de musgo e prodigioso eco, à noite ele esperava que a lua habitasse o papel, poderia ter sido lenhador, não o que abate, mas o que acaricia, lenhador-amante, homem de amor, Lih, inútil também porque ainda que os olhos tivessem conhecido o de dentro dos jacintos e coisas inomináveis e flagelos, difícil se fazia traduzir para o outro, conhecimento, ciência maior, compaixão, espectro junto Lih, imantado de luar, escrevia: é lícito cantar de amor quando o rei é cruel em seu reinado?”
HH em Rútilos, p.31

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