segunda-feira, 12 de março de 2018

O sem-sentido apelo do não

FIZ DE MIM O QUE NÃO PUDE. Sonhei: Um - Pulei

de paraquedas do alto do avião. O paraquedas não abriu,
                                                                          e eu morri. Dois: um corpo deformado, formas disformes, um borramento narcísico. Não há três. Procura-se agulhas para desarmar bombas: nada pode o ouvido contra o sem-sentido apelo do nãoAs coisas tangíveis tornam-se insensíveis a palma da mão; Despedir-se. Não ter mais lugar, nem espaço. Compressão do pulmão, dos pulsos, da pele, de um sonho, o fim de um espaço-tempo.Viver num tempo onde o amor perdeu para a banalidade dos corpos. Tentar ser forte agora, que é chegada a nossa hora.Tentar ser forte agora, que é chegada a nossa hora.

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