sábado, 4 de dezembro de 2010

O branco das vogais é levemente lilás

Sentimento nem recusa. Não havia nada. Músculos da face, ângulo do osso, entre dois pontos e você não pode. Tocar, a mínima distância, é o zero sem chegar, na margem.
Não havia aparentemente, uma coisa nem outra, nem terceiras opiniões. Não se você pensa quem sabe ela mais tarde pensasse que houvesse alguma coisa mais que o desejo. Um desejo dentro de outro desejo, como bonequinhas russas e a eminência de um minúsculo objeto sem peso, e sem oco. A ausência de vazio é a parte inexata, você tenta esquecer pequenos objetos, algo compartilhado horas, menores que o que resta. Entre a mão retida no teclado, entre a voz deixada para a próxima saudade. Adiar, sopros, mais uma hora da manhã, novinha para esquecer de agosto.
Não, nem, agora. Para mais tarde, ou para antes de ter sido. Uma duas três vogais que continuam. O branco das vogais é levemente lilás.

Nenhum comentário:

Postar um comentário