Recolha em cada pedaço de fala
de silêncio
ou parafrasear cantos da casa,
inteira
Estar assim
ela
dormindo pano de escorrer café chá preto chimarrão
Onde também o mendigo dormirá novamente
ela
eles
os objetos dela
A palavra
toda ou qualquer
desnecessidade"
(Manoel Ricardo de Lima, em livro conjunto com artista Élida Tessler-
Falas Inacabadas- objetos e um poema- Porto Alegre-2000)
segunda-feira, 31 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Campanha de Apoio ao Filme “Uma semana em Parajuru”
"Este filme denuncia as consequências dramáticas do turismo de massa, orquestrado por um grupo Austríaco, em um pequeno vilarejo de pescadores tradicionais no Nordeste do Brasil.
Hoje, este grupo Austríaco ataca José Huerta na justiça brasileira: 8 processos, sendo um deles criminal por difamação, apesar do filme não mostrar, em nenhum momento, qualquer intenção difamatória."
http://www.vagalume.fr/campanhaparajuru/Home.html
Hoje, este grupo Austríaco ataca José Huerta na justiça brasileira: 8 processos, sendo um deles criminal por difamação, apesar do filme não mostrar, em nenhum momento, qualquer intenção difamatória."
http://www.vagalume.fr/campanhaparajuru/Home.html
terça-feira, 4 de maio de 2010
Maio
Às vezes perco o pedaço de algumas coisas.
Às vezes perco pedaços de coisas.
Às vezes perco.
Às vezes.
só pedaços.
...
Não está no corpo, nos cabelos
nos pêlos, na fina camada que reveste
o lábio.
Também não está nos ossos.
Não está na voz emitida no gozo.
Não está no coração ritmado
na caixa cardíaca.
Também não está lá.
Não sei onde está.
Às vezes perco pedaços de coisas.
Às vezes perco.
Às vezes.
só pedaços.
...
Não está no corpo, nos cabelos
nos pêlos, na fina camada que reveste
o lábio.
Também não está nos ossos.
Não está na voz emitida no gozo.
Não está no coração ritmado
na caixa cardíaca.
Também não está lá.
Não sei onde está.
domingo, 2 de maio de 2010
"Coloquial e absurdo como é a vida" (Hilda Hilst)
http://www.youtube.com/watch?v=49QezUC-ccw
"Quero falar de amor
esse palavroso que só se mostra ausente [marmórea, memória?]
mãe de todos
e de um negro transparente...
mas eu nunca sei quem sou também"
Hilda Hilst
"Quero falar de amor
esse palavroso que só se mostra ausente [marmórea, memória?]
mãe de todos
e de um negro transparente...
mas eu nunca sei quem sou também"
Hilda Hilst
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